sexta-feira, 16 de julho de 2010

meninice

não posso culpá-lo: ele não sabe amar ou, talvez, não ame a mim...é triste (para mim), mas acho que é isso (afinal, ele me deixou entregue ao incerto, quando podia dizer: é certo); confesso que ainda tinha um pouco do sabor do que já foi, uma leve marca no papel de baixo, mas já dava para dizer que não era mais igual...sem perceber, o tempo passou, as dores, nem tanto, as lembranças dessas dores, menos ainda...por um momento, a ilusão inunda o ser, mas, adiante, a fragilidade vem novamente lembrar: ele deve ser louco, só um louco, se ama, deixa seu amor ao perigo dos outros, de encontros futuros; não, quem ama quer ficar, não quer soltar, ao menos não tanto..será? sim, sem dúvida, quem ama diz a certeza, mesmo que depois, ela, a certeza que nunca é muito certa, mude.é isso, não posso culpá-lo.nem amá-lo.o fim veio.ele foi.eu fiquei comigo.boa sorte para nós dois.

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