a história dos 16 atletas uruguaios que ficaram 72 dias perdidos nos andes, na década de 70, após a queda do avião que os levaria ao chile, sempre me comoveu, como ao mundo, ainda mais com a dose polêmica nela contida e, principalmente, pelo amor de um pai, artista plástico consagrado, com influência e dinheiro, que nunca abandonou a esperança de reencontrar seu filho...vivo!! o cinema já expressou esse drama no ótimo "Vivos" (1993, Frank Marshall) com Ethan Hawke ainda em início de carreira e há um documentário em preto e branco "Sobreviventes dos Andes" - disponível no Discovery Channel - que é mais emocionante ainda...agora, ao ler "Entre meu filho e eu, a lua", de Carlos Páez Villaró, consumido em poucas horas, fica mais nítida a impressão que sempre tive sobre o amor - ele vence tudo...dor, desânimo, solidão, fracassos, dúvidas...o pai só tinha uma certeza: queria rever seu amado filho...e nunca perdeu a esperança!!
* dedicado ao meu pai
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